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Neste artigo, exploraremos a importância da segurança cibernética para os DERs e discutiremos as medidas que estão sendo tomadas para garantir a segurança dos nossos sistemas energéticos.
A crescente ameaça de ataques cibernéticos
As recentes violações de segurança cibernética na Austrália, visando grandes corporações, destacaram a crescente ameaça do crime cibernético. Quer se trate de intervenientes estatais, organizações criminosas ou indivíduos com intenções maliciosas, o custo global do cibercrime está a atingir biliões de dólares. O filme "Live Free or Die Hard" pode ter retratado os ataques à rede elétrica como fictícios, mas o ataque cibernético na vida real à rede elétrica ucraniana em 2016 teve consequências graves, deixando centenas de milhares de pessoas sem energia.
Protegendo a rede australiana
À luz destes riscos, a Austrália deve tomar medidas proativas para proteger os seus sistemas energéticos. O governo tem feito esforços significativos nesta área, introduzindo a Lei de Segurança de Infraestruturas Críticas de 2018 (Lei SOCI). Essa legislação se aplica a diversos setores, incluindo hospitais, distribuição de alimentos e sistemas de pagamento, considerados “infraestrutura crítica” pelo Governo Federal. Ela impõe obrigações práticas às organizações, como relatar incidentes ao governo e aderir aos padrões de segurança e resiliência.
As empresas de eletricidade também têm estado vigilantes na proteção diária dos seus sistemas internos contra ameaças cibernéticas. Embora tenham sido bem sucedidos até agora, sem grandes perturbações no sistema energético, o cenário está a mudar. A crescente dependência de DERs de propriedade dos clientes, como energia solar fotovoltaica, baterias e veículos elétricos, apresenta novos desafios e uma maior probabilidade de interrupções no nível do sistema.
Garantindo DERs de propriedade do cliente
Para resolver essas preocupações, é essencial proteger os DERs de propriedade do cliente. Tomar medidas simples, como proteger redes Wi-Fi e usar senhas fortes, pode ajudar muito. Soluções mais avançadas como Infraestrutura de Chave Pública (PKI), Autenticação de Dois Fatores (2FA) e Arquitetura Zero Trust também são opções. No entanto, é importante considerar que muitas famílias que possuem estes dispositivos não têm o apoio de uma equipa dedicada à segurança cibernética, tornando crucial que os governos e os intervenientes da indústria trabalhem em conjunto para aliviar a carga sobre os consumidores.
Colaborando para um futuro seguro
Os desafios de proteger uma ampla variedade de dispositivos de clientes e de propriedade privada permanecem complexos, e a responsabilidade recai sobre governos, redes, fabricantes de equipamentos originais e partes interessadas do setor para resolver esses problemas. Ao trabalharmos juntos de forma proativa, podemos garantir a segurança e a confiabilidade dos nossos sistemas de energia neste mundo cada vez mais digital e interconectado
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