Investigação
Atualizações recentes na legislação nacional de energia representam um progresso rumo a uma regulamentação funcional de compartilhamento de energia, embora melhorias estruturais adicionais ainda sejam necessárias para permitir a adoção em larga escala.</p>
A reforma permite legalmente que a eletricidade gerada por instalações de energia renovável operadas em conjunto seja distribuída por meio de redes públicas em distâncias maiores. Isso está alinhado com a visão de longo prazo do compartilhamento de energia pela comunidade, permitindo que mais participantes se beneficiem da energia limpa gerada localmente.
Um dos maiores obstáculos continua sendo a viabilidade econômica. Sem incentivos financeiros específicos, os custos de medição adicional, monitoramento e uso da rede podem limitar a adoção. Para solucionar isso, os agentes do setor energético propõem reduções nas tarifas de rede e instrumentos de mercado de apoio para comunidades de energia renovável.</p>
Persistem também barreiras técnicas. A infraestrutura digital limitada, os padrões de dados inconsistentes e a coordenação insuficiente entre os participantes do mercado dificultam a implementação eficaz de um sistema totalmente descentralizado. Essas deficiências retardam o progresso rumo a um modelo prático de energia cidadã.
Outra preocupação reside na definição legal dos grupos participantes. O atual quadro jurídico carece de um reconhecimento claro para entidades comunitárias, o que enfraquece a confiança dos investidores. Isso também afeta áreas correlatas, como a regulamentação do consumo de eletricidade por inquilinos, onde questões legais não resolvidas continuam a impactar projetos residenciais multifamiliares.
Embora este passo represente uma base para uma política energética descentralizada, serão necessários ajustes regulatórios adicionais para desbloquear todo o seu potencial.
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