Investigação
Uma redução significativa da burocracia é essencial para o sucesso da transição energética. Longos procedimentos de aprovação e barreiras administrativas complexas continuam a atrasar o desenvolvimento de energias renováveis, resultando em potencial desperdiçado e atrasos desnecessários na conexão de novos projetos à rede.
Iniciativas recentes de modernização visam tornar os processos administrativos mais rápidos, mais digitais e mais amigáveis aos cidadãos. Associações do setor enfatizam que acelerar a implantação de energias renováveis requer reformas legais pragmáticas e procedimentos de aprovação mais eficientes. Ao melhorar a coordenação entre as autoridades e padronizar os critérios de avaliação, os projetos de energias renováveis podem progredir mais rapidamente do planejamento à operação.
Instalações fotovoltaicas (FV) e solares térmicas continuam sendo os principais impulsionadores da transição energética. No entanto, procedimentos complexos de aprovação e requisitos de conexão à rede continuam a dificultar sua implementação. Simplificar o processo de licenciamento e reduzir os obstáculos burocráticos permitiria uma concretização mais rápida dos projetos.
A agenda também destaca a necessidade de simplificar a integração de sistemas de armazenamento de energia de bateria, centrais solares térmicas em zonas rurais (incluindo as que estão ligadas ao aquecimento urbano) e sistemas agrovoltaicos. O reconhecimento legal dessas tecnologias sob regulamentações de construção e uso do solo poderia acelerar ainda mais a implantação.
Além disso, os encargos administrativos excessivos — como a sobreposição de requisitos ambientais e regras de participação em nível estadual — devem ser minimizados. As barreiras tributárias na alocação de terras, incluindo a tributação sobre herança e propriedade, também precisam ser abordadas para promover investimentos em energias renováveis.
Para aproveitar ao máximo o potencial da energia hidrelétrica e da utilização do calor a partir de rios, as regulamentações atuais exigem definições mais claras e procedimentos de licenciamento simplificados. Sistemas de aprovação digitais padronizados, com tempos de processamento mais curtos, facilitariam a modernização de usinas existentes e a introdução de novas soluções de calor renovável.
Alinhar a legislação energética com a legislação ambiental garantirá que a geração de energia renovável seja reconhecida como uma questão de interesse público primordial, proporcionando maior segurança jurídica para desenvolvedores e investidores.
Para bioenergia — incluindo biogás, biomassa e biocombustíveis — a agenda de modernização exige requisitos práticos e simplificados de certificação, documentação e licenciamento. Isso incentivaria o investimento em instalações de produção flexíveis, eficientes e sustentáveis, capazes de gerar eletricidade e calor.
As instalações para a produção de gases renováveis e a infraestrutura associada também devem ser reconhecidas como serviços de interesse público, permitindo uma implementação mais tranquila dos projetos e uma integração na rede.
A rápida expansão das energias renováveis deve ser acompanhada por uma modernização correspondente das redes de energia, gás e aquecimento. Regras simplificadas para conexão à rede e expansão de infraestrutura de armazenamento de hidrogênio e energia são essenciais para garantir a estabilidade do sistema e a segurança energética.
Políticas que estendam os direitos de conexão à rede para usinas de biometano, eletrolisadores e outros sistemas de gás renovável além de 2025 são vitais. Uma estrutura de conexão clara e simplificada incentivaria mais investimentos privados e industriais no setor de energia limpa.
Regulamentações claras e consistentes são essenciais para gerar confiança entre investidores e desenvolvedores. Simplificar as leis de proteção ambiental e controle de emissões, introduzir prazos vinculativos e promover plataformas digitais de aprovação garantirão maior previsibilidade para todas as partes interessadas.
Uma estrutura regulatória transparente e eficiente não apenas reduz a carga de trabalho administrativo, mas também fortalece a confiança nas instituições públicas, abrindo caminho para um futuro energético mais resiliente e sustentável.
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